Anvisa realiza nova reunião com a União Química para discutirem sobre a Vacina Sputnik V
O início da fase 3 é requisito essencial para que um laboratório possa requerer um pedido de uso emergencial da vacina em território nacional
26/01/2021 - 10:37
Por Elizany Telles / Conexão Araguaia
A Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária), teve que se reunir mais uma vez com a farmacêutica União Química, responsável pela vacina Sputnik V no Brasil, para verificar detalhadamente que tipo de informações serão apresentadas pela empresa, para que prossiga com o pedido de aprovação para a realização de ensaios da fase 3 no país.
O início da fase 3 é requisito essencial para que um laboratório possa requerer um pedido de uso emergencial da vacina em território nacional. Á Anvisa chegou a rejeitar um pedido da União Química para uso emergencial do imunizante a pouco mais de uma semana, justamente porque esta etapa dos estudos ainda não foi autorizada no país.
De acordo com a Agência, o ponto principal da reunião foram os dados técnicos que devem constar no Dossiê de desenvolvimento Clínico de Medicamentos (DDCM), no qual devem ser apresentados pela União Química. Á empresa informou que brevemente começará o envio desses documentos.
Encontros como esse faz parte das ações que á Anvisa tem adotado com as demais empresas que pretendem ter vacinas autorizadas no país. Foi realizada ainda na última segunda-feira (25), uma reunião com a Anmat (Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica), referente á Anvisa na Argentina, porém o assunto não foi mencionado.
Na Argentina, a vacina Sputnik V já foi autorizada, a mesma está sendo utilizada na campanha de vacinação contra a Covid-19. Entretanto, outros 11 países aprovaram o uso do imunizante, entre eles estão Paraguai, Bolívia, Venezuela, Belarus e Palestina.
Segundo o Instituto Gamaleya na Rússia, a vacina tem 91,4% de eficácia. O mesmo é responsável por desenvolvê-la.
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